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CNU: ministra descarta judicialização e fala de locais de prova.

03/07/2024
NOTÍCIAS

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, descartou a possibilidade de judicialização do Concurso Nacional Unificado (CNU) pela mudança na data das provas. A aplicação, inicialmente marcada para 5 de maio, foi adiada para 18 de agosto devido às fortes chuvas e ao estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul.


Em entrevista à CNN no sábado, 29, a ministra informou que a decisão de adiar as provas em todo o país, e não apenas no Rio Grande do Sul, visou evitar judicializações. "Se a gente fizesse algo parcial, o risco de judicialização era muito maior", disse Esther Dweck. A decisão foi homologada pela Justiça Federal após acordo entre o Governo Federal, o Estado do Rio Grande do Sul e a Advocacia-Geral da União (AGU).


Motivos para o Adiamento

Esther Dweck explicou que três fatores principais foram considerados para a nova data de 18 de agosto:


O tempo mínimo necessário para a reconstrução das áreas afetadas no Rio Grande do Sul.

A escolha de um período do ano com menor incidência de chuvas.

A ausência de grandes concursos marcados para a mesma data.

O Governo Federal e a Fundação Cesgranrio, organizadora do concurso, estão trabalhando para manter os locais de prova, inclusive no Rio Grande do Sul, conforme anunciado pela ministra.


Novas Datas e Logística

Os candidatos deverão acessar a página do concurso no dia 7 de agosto para consultar o novo Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI), que trará informações atualizadas sobre os locais e horários das provas. Mais de 2 milhões de pessoas se inscreveram no concurso, e não será possível solicitar a devolução da taxa de inscrição, nem haverá reabertura das inscrições.


Realização de Novo CNU em 2025

A ministra também mencionou a possibilidade de realização periódica do Concurso Nacional Unificado. "O ritmo a gente ainda não definiu, mas a ideia é que possa ser refeito e passe a ser o novo modelo de entrada no setor público federal", afirmou Dweck. A proposta de um novo concurso em 2025 dependerá da adesão dos ministérios e áreas contempladas.


Estrutura das Provas

O CNU contará com provas objetivas e discursivas realizadas em dois turnos no dia 18 de agosto. No turno da manhã, os inscritos de nível superior responderão a 20 questões de Conhecimentos Gerais e uma questão dissertativa de Conhecimento Específico, enquanto os de nível médio farão 20 questões de múltipla escolha e uma redação. No turno da tarde, serão 50 questões objetivas de Conhecimentos Específicos para nível superior e 40 para nível médio. Será eliminado quem obtiver aproveitamento inferior a 40% nas provas objetivas ou nota zero na prova discursiva.


A oferta é de 6.640 vagas em cargos de níveis médio e superior, com salários que podem ultrapassar os R$20 mil, distribuídas por 21 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.


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Fonte: https://folha.qconcursos.com/n/cnu-2024-ministra-descarta-judicializacao